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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O papel do Controller

1. iNTRODUÇÃO

A questão formulada no título apresenta duas respostas sobre o papel da controladoria; a primeira, dentro de uma visão acadêmica, consubstanciada em pesquisas bibliográficas, e a segunda, numa visão empírica, com base exclusivamente, nas opiniões dos membros do comitê de controladoria da ANEFAC, em sua 1a. reunião, realizada no dia 18 de julho de 2001. Faz-se necessária a união das duas correntes, pois, somente com a visão acadêmica, o tema ficaria impotente do ponto de vista do que está ocorrendo hoje nas empresas de nossos associados e, por outro lado a inclusão da visão acadêmica agregaria valor às discussões futuras, proporcionando embasamento teórico relevante.

Nas opiniões dos “controllers” do comitê, procuramos sintetizar as várias respostas que continham os mesmos conteúdos para facilitar o entendimento e evitar que o artigo se transformasse em um registro de frases individuais, como as apresentadas em revistas e periódicos.

2. UM POUCO DE HISTÓRIA

Não é o nosso objetivo subestimar o conhecimento do grupo, contudo, vale a pena lembrar um pouco da história da controladoria de forma resumida e clara. Para tanto, aproveitamos a pesquisa acadêmica de Daniella Del Valle, Evandro Claudino Bezerra e Solange Massae Tamura

“Os títulos de ‘controller’’ como o de tesoureiro, tiveram sua origem no governo, na Inglaterra. No século XV o título foi usado em vários cargos da ‘English Royal Household’, como comptroller das contas na repartição ‘Lord Chamberlain’’ . O “Continental Congress” nomeou um comptroller em 1778; o Departamento de Tesouraria estabeleceu a função de comptroller em 1789; a função foi sendo estendida para as agências e repartições federais, estaduais e municipais.

O título e função do comptroller foram estendidos para corporações de negócio através das estradas de ferro, nos Estados Unidos.”

Adicionalmente, é importante citar a criação de um instituto mais contemporâneo, ainda em Del Valle:

“O papel do “controller” foi ampliado com a criação do Controller Institute of America em 1931, uma organização dedicada a realçar os padrões profissionais da controladoria.”

Mais tarde o instituto teve o nome alterado para Financial Executives Institute.

3 O papel da controladoria na visão acadêmica

Segundo o professor Masayuki :

“Os modernos conceitos de Controladoria indicam que o “controller” desempenha sua função de controle de maneira muito especial, isto é, ao organizar e reportar dados relevantes, exerce uma força ou influência que induz os gerentes a tomarem decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos da empresa.

Para tanto, geralmente o “controller” acaba tornando-se o responsável pelo projeto, implementação e manutenção de um sistema integrado de informações, que operacionaliza o conceito de que a contabilidade, como principal instrumento para demonstrar a quitação de responsabilidades que decorrem da accountability da empresa e seus gestores, é suportada pelas teorias da decisão, mensuração e informação. “

Masayuki acrescenta que o dogma da profissão é a integração entre os padrões, orçamentos e a contabilidade, que são os principais instrumentos de mensuração à disposição do “controller.” Esses três fatores formariam um sistema integrado de informações que Irá requererá o preenchimento de três requisitos fundamentais:

Forma: diz respeito ao conteúdo, isto é, à utilidade e confiabilidade das informações.

Idade: diz respeito ao intervalo entre a data do fato relatado e a data da informação, ou seja, no momento da tomada de decisões, as informações requeridas deveriam estar disponíveis.

Freqüência diz respeito à periodicidade da informação.

Ainda pelo estudo de Del Valle, a função do “controller “ foi definida sob dois focos de avaliação.

Sob o primeiro o “controller” teria a responsabilidade de um gerente de contabilidade geral, em órgão de linha, subordinado ao principal executivo financeiro da empresa. Ele deveria ser responsável pelas seguintes áreas e funções:

· Contabilidade geral, fiscal e de custos.

· Controle patrimonial.

· Orçamentos.

· Auditoria interna.

· Administrativa e financeira.

O segundo foco, envolveria a compilação, síntese e análise de informações geradas, e não a responsabilidade por sua elaboração. Sua função principal seria garantir que tais informações sejam preparadas e distribuídas oportunamente dentro da entidade. Nesse caso, atuaria como um órgão de “staff” ligado à alta administração. Ao controller caberia, ainda, o papel de avaliar resultados obtidos em comparação com o planejamento, influenciando a tomada de decisões dentro da empresa.

Resumindo, suas principais responsabilidades seriam:

· Organizar um adequado sistema de informações gerenciais que permita à administração conhecer os fatos ocorridos e os resultados obtidos com as atividades;

· Comparar permanentemente o desempenho esperado com o real;

· Classificar as variações entre estimativas e desempenho;

· Identificar as causas e os responsáveis pelas variações;

· Apresentar recomendação para a adoção de medidas corretivas;

· Elaborar demonstrações financeiras em diferentes GAAP’s;

· Trabalhar no planejamento tributário com o departamento jurídico;

· Implantar sistemas orçamentários.

4 O papel da controladoria na visão empírica

A visão do papel de controladoria foi questionada ao comitê para que tivéssemos o posicionamento dos profissionais que atuam nessa área, informando os fatos de seu dia a dia, bem como suas relações com a administração da empresa, localmente ou com a administração da matriz no país de origem.

Efetuada a compilação das opiniões dos “controllers “ membros do comitê de controladoria da ANEFAC, identificaremos a seguir as atividade desenvolvidas pelos profissionais dessa área atualmente:

a) Áreas contábil e de custos

São áreas que estão subordinadas aos “controllers “ e que fornecem informações relevantes ao processo de análise, orçamento e controle.

b) Área fiscal

O envolvimento nessa área caracteriza-se fortemente pela participação conjunta nos planejamentos tributários e, adicionalmente, em alguns casos atuando para que as eventuais eventualidades sejam minimizadas.

c) Manuais de políticas

Principalmente nas empresas multinacionais, os manuais de normas e políticas ou "policy manuals", enviados pelas matrizes, deveriam ser seguidos pelas subsidiárias. Os "controllers" demonstraram que entre suas atribuições está a de acompanhar o atendimento ao que foi estabelecido nos manuais.

d) Orçamentos

Análise entre orçamento e resultado real é outro fator relevante de suas atribuições.

e) Relatórios gerenciais

Independentemente da forma como a matriz solicita um relatório gerencial, verifica-se que esse papel de informação de dados compilados é outra tarefa bastante desenvolvida.

f) Sistemas

A participação na implementação de sistemas (por exemplo, ERP) foi outro item citado nas atribuições dos "controllers", principalmente porque, de um bom sistema integrado nas diversas áreas da empresa, surgiram os dados que serão base para relatórios e para um aperfeiçoamento dos controles internos.

g) "Financial statements"

Neste item, estão enquadrados os "controllers" de multinacionais com o envio de demonstrações financeiras para as matrizes, de acordo com o GAAP de cada país.

g) Planejamento econômico e financeiro

Nesse item os “controllers” tem participado decisivamente na análise de novos negócios, investimentos, desinvestimentos, operações de reestruturação societária, fusões aquisições e cisões de empresas,

5. O papel do "controller" no processo decisório

Seria de fato o papel do controller gerar as informações para a alta administração ou algo mais é esperado desse profissional em termos de decisão para as organizações?

Existe um consenso entre os "controllers" desse comitê de que de fato participam das decisões estratégicas das empresas. Principalmente, porque esse profissional é o responsável pela informações gerenciais relevantes à administração, contribui com informações decisivas em questões fiscais e legais, fornece subsídios históricos e futuros e agrega valor ao negócio. Contudo, isso não é regra e existem "controllers" que se limitam às demonstrações financeiras e à legislação fiscal, não procurando conhecer os processos operacionais da empresa e, portanto, perdendo oportunidades valiosas que surgem do envolvimento em processos decisórios nas organizações.

Nas grandes empresas seu papel é tão importante que possui “status” de diretor.

6. Qual é a necessidade do mercado?

Procuramos identificar qual seria a necessidade do mercado com relação aos "controllers". Portanto recorremos a um "site" especializado no tema e, a seguir, descrevemos as qualificações que as empresas requerem desse tipo de profissional na ocasião de sua contratação, por meio da unificação das responsabilidades em diversos anúncios:

· Supervisionar controles gerenciais.

· Prover suporte gerencial às áreas comercial, industrial, de logística, custos e compras.

· Planejar, controlar e analisar os orçamentos e planos de investimentos.

· Profundo envolvimento nas áreas de controle de custos e nos projetos de redução de custos dos produtos.

· Identificar oportunidades de negócios, tratando com áreas comerciais, industriais, de engenharia e suporte.

· Responsabilizar-se pela qualidade dos relatórios.

· Relacionar-se com auditores externos.

· Implantar controles.

· Acompanhar o trabalho do departamento de contabilidade

· Acompanhar os estoques e o capital de giro.

· Analisar as variações de margens reais x orçadas.

· Estudar viabilidade econômica.

· Estudar "benchmark"

· Coordenar procedimentos contábeis com elaboração de relatórios em GAAP’s locais e internacionais.

· Planejamento fiscal.

7. O que os cursos de Pós-graduação oferecem

Após a identificação das necessidades do mercado na contratação de profissionais de controladoria, não poderíamos deixar de pesquisar os cursos de pós-graduação, voltados para essa disciplina de controladoria. Nesse contexto, procuramos selecionar apenas as disciplinas comuns entre todos os cursos pesquisados, e as apresentamos a seguir:

· Métodos quantitativos aplicados à contabilidade

· Planejamento fiscal e tributário

· Contabilidade empresarial

· Gestão estratégica de custos

· Controladoria I e II

· Gestão econômica das empresas

· Análise das demonstrações financeiras

· Análise da conjuntura econômica para tomada de decisões

· Auditoria geral/operacional

· Planejamento e controle orçamentário

· Análise de investimentos

· Análise do valor das empresas

8. Conclusão

A revista Business Week publicou, em 1977, o seguinte texto:

Apenas há 10 anos, a maioria dos 'controllers' era renegada à obscuridade, limitando-se a efetuar débitos e créditos e a elaborar relatórios de fatos... Hoje em dia, os 'controllers' estão se envolvendo com o lado operacional da companhia, no qual dão conselhos e influenciam a produção, o marketing e as decisões de investimento, como também o planejamento corporativo.”

Avaliando a visão empírica dos "controllers" que responderam sobre suas atividades, não resta a dúvida de que a opinião retromencionada está em conformidade com o papel desenvolvido por esse profissional nas organizações. Suas funções vão além das responsabilidades pela elaboração dos relatórios gerenciais e contábeis. Trata-se de profissional de grande importância no processo de decisão, em virtude da quantidade informações que recebe, compila, estuda, interpreta e discute com a alta administração.

Os requisitos para a contratação desse profissional exigem supervisão em áreas como as de custos e contabilidade, entendimento de questões fiscais sob o ponto de vista de planejamento tributário, envolvimento nas gestões de custos, bem como planejamento e controle de orçamentos. Nesse contexto, os cursos de pós-graduação não puderam ficar à margem dessa profissão e procuraram incluir disciplinas pertinentes com a prática, como algumas das que citamos (por exemplo, a gestão estratégica de custos, planejamento fiscal e tributário e planejamento e controle orçamentário).

Percebem-se indícios, após esse estudo, de que de fato existe uma ligação muito ampla entre a visão acadêmica e a empírica, o que levaria a crer que demos um passo bastante significativo para definir, de forma abrangente, o papel do controller.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ciclo Financeiro – CF

O Ciclo Financeiro em termos bem didáticos e tendo em mente uma única operação de compra e venda do mesmo produto, é o período de tempo entre a saída do pagamento do produto adquirido e o recebimento do valor obtido pela venda deste mesmo produto.

Por exemplo: A empresa “a” compra uma bicicleta a prazo para pagar em 30 dias, o tempo médio que esta bicicleta fica em estoque até ser vendida é de 20 dias. A venda da bicicleta foi a prazo com vencimento em 30 dias. Como calculamos o Ciclo Financeiro:


Resposta: A primeira coisa a se fazer é criar uma linha de tempo e colocar os dados;



Assim o Ciclo Financeiro é o período em que a empresa precisa de recursos (fica a descoberto), para pagar o bem adquirido e que só vai receber depois de transcorridos 20 dias.

Quando utilizamos a equação para se calcular o Clico Financeiro para diversos produtos, utiliza-se o tempo médio para ocorrência de cada fato.
Em maneira geral o ciclo financeiro é calculado da seguinte forma:

Prazo médio dos estoques + prazo médio de recebimentos - prazo médio de pagamentos


Ademir C. Brandt

sábado, 22 de setembro de 2007

Capital de Giro - CG

Antes de tudo temos de definir o Capital de Giro, como sendo o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar).

O capital de giro precisa ser acompanhado e monitorado permanentemente, pois está sofrendo o impacto das diversas mudanças no panorama econômico e financeiro enfrentado pela empresa de forma contínua.

Na realidade existem dois tipos de capital de giro, o Econômico e o Financeiro. Para se chegar ao capital de giro Econômico utiliza-se a seguinte operação:

(RB x CF) / 30 onde: RB= Receita Bruta, CF= Ciclo Financeiro e 30=dias


Já para se chegar ao capital de giro Financeiro, que nada mais é do que o fluxo de caixa, utilizamos a operação:

AC – PC onde: AC = Ativo Circulante e PC = Passivo Circulante

As dificuldades relativas ao capital de giro numa empresa são devidas, principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores:

- Redução de vendas;
- Crescimento da inadimplência;
- Aumento das despesas financeiras;
- Aumento de custos;

Podemos acrescentar ainda:

- Imobilizações com recursos a curto prazo,
- Retiradas efetuados pelos sócios.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Orçamento Empresárial

É o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício.


Um orçamento em contabilidade e finanças é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo ou organização, dentro de um período limitado (geralmente, mensal ou anual). O orçamento, na verdade, deriva do processo de planejamento organizacional; ou seja, a organização (pública ou privada com ou sem fins lucrativos) deve estabelecer objetivos e metas, materializados em um Plano. Este deverá conter valores em moeda para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.


O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920. Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX. Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional. Surgiram então o Orçamento de Desempenho, o Sistema de Planejamento, Programação e Orçamento (PPBS), o Orçamento Base Zero, o Orçamento-Programa, o Beyond Budgeting, o Rationalization des Choix Budgetaires, dentre outras.


Entende-se por despesa todos os gastos da pessoa ou organização que podem, inclusive, ser classificados de acordo com os fins a que se destinam. Receita é um sinônimo para os provimentos recebidos, que também podem ser classificados – basicamente em receitas patrimoniais (relativas a rendas geradas por propriedades), rendas extraordinárias (essencialmente oriundas de operações financeiras, como empréstimos a juros) e rendas tributárias, exclusivas de governos.


Os orçamentos estatais ou públicos são representações dos diversos gastos de um governo; gastos que envolvem saúde, educação, transportes, segurança e defesa, essencialmente; uma das principais funções do poder político é definir o orçamento a partir das receitas geradas pelos impostos e outras formas de arrecadação. Essa atribuição recai tanto sobre o poder executivo quanto sobre o poder legislativo, nas democracias: o executivo propõe e fiscaliza a execução do orçamento, e o legislativo analisa e aprova-o. No Brasil, a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, o Chefe do Poder Executivo possui a competência de iniciar as leis que estabelecerão o Plano Plurianual (PPA), as Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o orçamento (LOA). No Brasil, o órgão responsável pela elaboração e acompanhamento do orçamento público federal é a Secretaria de Orçamento Federal (SOF), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).


A maioria dos estados também prevê mecanismos de fiscalização do orçamento público por parte do poder judiciário. O Brasil adotou o processo misto, onde o Executivo elabora o projeto de lei do orçamento, para posterior encaminhamento ao Legislativo, que o emenda e aprova-o. A própria Constituição Federal estabelece que cada Poder deve acompanhar e avaliar sua execução financeira, contábil, dentre outras, tendo o Legislativo a competência de exercer o Controle Externo das coisas públicas.


A parte do Direito que estuda as leis sobre orçamentos públicos é o Direito Fiscal ou Orçamentário, ramificação do Direito Financeiro.


Apesar de ser planejado com mais ou menos cuidado, um orçamento pode ser cumprido à risca, ou com sobras ou com falta de recursos planejados.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Técnicas de Gestão

Como Administrar - Sistema de Gestão

Administrar é dirigir uma organização utilizando técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de forma eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental.

Lacombe (2003, p.4) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena.

A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do "Gestor Administrativo" que com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obeter os resultados esperados.

Drucker (1998, p. 2) diz que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as funcionar.

As principais funções administrativas são:

  • Fixar objetivos (planejar)
  • Analisar: conhecer os problemas.
  • Solucionar problemas
  • Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas).
  • Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar)
  • Negociar
  • Tomar as decisões.
  • Mensurar e avaliar (controlar).


Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar - POCCC. Destas funções a que sofreu maior evolução foi o "comandar" que hoje chamamos de Liderança.

Definição de Controladoria

A Controladoria é um segmento da Contabilidade, mas também pode ser definida como ramo da Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e contadores responsáveis pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente em Controladoria Administrativa e Controladoria Contábil, mas na prática profissional isso não é muito comum pois ambas as partes costumam ficar sob a égide de um único gestor (controller ou controlador). Ainda do ponto de vista contábil, em função desse relacionamento estreito com a Administração, a Controladoria pode ser considerada como pertencente ao ramo especializado da Contabilidade administrativa.

Ela utiliza primordialmente o controle e o processo de planejamento e orçamento como metodologias no desempenhos de suas funções.

O encarregado pela área de Controladoria em uma empresa é chamado de Controller ou Controlador. Tal área é considerado um órgão de staff, ou seja de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da organização.

A controladoria se apóia num sistema de informações e numa visão multidisciplinar, sendo responsável pela modelagem, construção e manutenção de sistemas de informações e modelos de gestão das organizações, a fim de suprir de forma adequada as necessidades de informação dos gestores conduzindo-os durante o processo de gestão a tomarem melhores decisões. Por isso é que se exige dos profissionais da controladoria uma formação sólida e abrangente a cerca do processo de gestão organizacional.